Feche os olhos, imagine-se envolvido pela atmosfera de Sherazade, véus, almofadas, grandes camas no harém do rei persa. Na janela, uma linda paisagem: mesquitas e templos com suas abóbadas surreais. Olhos marcantes e profundos, sorriso cativante, cabelos escuros escorrem-lhe pelo colo, véus escondem-lhe os ombros e pernas, uma linda e inteligente mulher a te contar histórias...
Trate-se de se despir desses trajes de odalisca, passe uma blush nessas maças do rosto, um batom nessa boca e coloque o salto alto! Só não se desfaça desses olhos marcantes de bem delineados pela maquiagem, eles são suas armas. Por eles, vai enxergar mais, vai sentir mais, entender mais.
Estas não serão histórias de reinos distantes, de países em guerra, de reis e rainhas, de amores destruídos pelo tempo e pela fúria dos homens... Serão histórias da selva de pedra, delineadas pelo escasso tempo entre uma ligação e outra, entre o toque ensurdecedor do despertador e a buzina do carro atrás de você. Ao invés de mesquitas e lindos templos orientais, terás como background janelas quadradas, fumaça de carro, asfalto nas ruas e prédios altos. Ao som de música eletrônica, finais de semana regados a drinques esquisitos e na companhia de rostos conhecidos.
Para se manter viva nessa frenética rotina, a Sherazade de hoje precisa impressionar!
Noites de Sherazade não é nada mais do que o instinto e costume de inventar narrativas a cada dia. Em 365 dias que tenho ao ano, 300 são "noites de Sherazade".
Bem-vindo!
Comments Off
O Blog
.
